Alergia a camisinha aparece entre os termos mais buscados no Pará, segundo o Google
Termo ficou à frente de "alergia a picada de inseto" e revela dúvidas da população sobre reações ao látex e componentes do preservativo
Nos últimos cinco anos, o interesse por temas relacionados à saúde cresceu significativamente no Brasil, e no Pará não foi diferente. Segundo dados do Google fornecidos com exclusividade à redação integrada de O Liberal, as pesquisas por doenças aumentaram mais de 30% nesse período. Entre os termos mais buscados pelos paraenses está um tema pouco discutido: alergia a camisinha.
O termo apareceu em 7º lugar no ranking das alergias mais buscadas no Pará nos últimos meses, superando inclusive buscas por “alergia a picada de inseto”. Isso indica um aumento no volume de dúvidas e curiosidade da população sobre o tema, especialmente nos últimos 12 meses.
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Apesar da crescente curiosidade sobre alergia a preservativos, o termo mais buscado no Estado foi “alergia à dipirona”, segundo o levantamento. No entanto, a presença da alergia à camisinha entre os dez primeiros coloca o assunto em destaque. Confira o ranking completo entre as buscas "alergia a...":
- Alergia a dipirona
- Alergia a ovo
- Alergia a camarão
- Alergia a proteína do leite
- Alergia a amoxicilina
- Alergia a poeira
- Alergia a camisinha
- Alergia a água
- Alergia a calor
- Alergia a picada de inseto
Mas, afinal, existe?
Embora não seja extremamente comum, homens e mulheres podem, sim, desenvolver alergia à camisinha, geralmente devido à presença de látex, material utilizado na fabricação da maioria dos preservativos. Em alguns casos, a reação pode ser causada por outras substâncias presentes no lubrificante ou no espermicida.
Os sintomas da alergia podem incluir:
- Coceira e vermelhidão na região genital
- Inchaço e irritação na pele
- Espirros, tosse ou coriza, principalmente em pessoas com sensibilidade respiratória
- Reações mais graves, como dificuldade para respirar, embora essas sejam raras
Esses sintomas podem surgir de 12 a 36 horas após o contato com a substância alergênica. O diagnóstico deve ser feito por um especialista, que pode recomendar testes alérgicos e orientar o uso de camisinhas sem látex, feitas com poliuretano ou outros materiais hipoalergênicos.