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Abandonadas, passarelas são um risco para a população na Grande Belém

Lixo, falta de iluminação e até buraco são os principais motivos de reclamação

Thaís Neves | Especial para O Liberal

Pedestres que precisam atravessar as passarelas em Belém e Ananindeua, estão enfrentando muitos problemas devido a situação de abandono e precariedade em que elas se encontram. Lixo, falta de iluminação e até buraco são os principais motivos de reclamação da população.

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A movimentação de idosos e pessoas com deficiência (PcD) que utilizam a passarela, é bem grande. Ana Maria Silva estava passando pelo local como acompanhante do irmão, José Maria Lisboa, que é PcD visual. "A noite quando passamos pela passarela está tudo escuro, com o buraco está mais perigoso. Estou acompanhando meu irmão, mas existem outras pessoas com deficiência que andam sozinhas e podem se machucar. Graças a Deus, ele só anda comigo, eu sou a visão dele. Deveria melhorar mais para pessoas como ele e como outras com deficiência. É difícil, é muito complicado", desabafa.

Além do buraco, pedestres denunciam o acumulo de lixo pelas escadas e do fedor que causa bastante incômodo. Como relata Maria Helena Araújo, que utiliza a passarela todos os dias. " É sujo, muito sujo, tem fezes, não tem iluminação, as vezes a iluminação vem de uma empresa que fica na BR.  Fora isso, não tem claridade, se tiver uma lanterna é até melhor, porque se você não tiver cuidado, você cai mesmo.  A maioria das passarelas aqui não tem mais luminária. Um buraco desse tem muito risco de qualquer pessoa cair e depois que acontece é que vão tomar as providências", conta indignada. A pedestre também já presenciou a cena em que um rapaz quase cai no buraco, não caiu devido a um papelão que estava no local. Veja outras imagens

A Reportagem de O Liberal entrou em contato com Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) e com a Secretaria de Urbanismo de Belém (Seurb) solicitando um esclarecimento. O NGTM respondeu, com nota, informando “que uma equipe técnica vai ao local para fazer avaliação dos danos e a manutenção da estrutura”. A Seurb, até o fechamento desta edição, não deu retorno.

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