5 casos polêmicos envolvendo influencers do Pará
Nos últimos anos, alguns influenciadores paraenses se envolveram em polêmicas com a polícia, justiça e fake news; relembre os principais casos
O mundo dos influenciadores digitais paraenses é palco de uma constante busca por fama, muito engajamento e sucesso nas redes sociais. Diversos jovens conquistaram reconhecimento nas mídias, mas nem sempre a visibilidade é positiva. Nos últimos anos, diversos casos polêmicos envolvendo esses influencers, seja com a polícia, a justiça ou até mesmo de falsas acusações, ganharam repercussão. Relembre 5 casos polêmicos envolvendo influenciadores do Pará.
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1. Influenciadores do 'Jogo do Tigrinho'
Um dos casos mais conhecidos e que ganhou repercussão nacional foi o do "Jogo do Tigre", um cassino online que prometia ganhos "estratosféricos". Diversos influenciadores paraenses foram investigados por promover o jogo em suas redes sociais. Em dezembro de 2023, a Polícia Civil deflagrou a operação "Truque de Mestre" e prendeu sete influenciadores na época. Entre eles estavam: Ingrid Silva, Suzana Araújo, Gleison Anderson - conhecido como 'Mago das Unhas' - , Jamilly Ipiranga, Suzana Karla Melo de Araújo (Mãe da Noelle), Géssica Meireles Alves, Rayssa Natacha Motta Berbary, Ianne Raquel Andrade dos Santos e Emilly Almeida da Penha.
A investigação revelou que os apostadores sempre perdiam o dinheiro investido, que era direcionado para os influenciadores e donos do jogo. A oitava investigada, Noelle Araújo, se apresentou à polícia no segundo dia de diligências. Todos já estão em liberdade.
2. Falsas acusações
Em dezembro de 2023, o influenciador Fernando Braga foi vítima de notícias falsas que o acusavam de furtar uma farmácia. Vídeos de câmeras de segurança da loja circularam nas redes sociais, mas o modelo paraense provou sua inocência. Fernando, que não havia cometido nenhum crime, foi à delegacia acompanhado do gerente e segurança da loja, que confirmaram não ter tido nenhum furto.
O influenciador registrou boletim de ocorrência contra a farmácia, as funcionárias e aos perfis de fofocas específicos envolvidos na divulgação das imagens falsas.
3. Tráfico humano
A ex-modelo paraense Katiuscia Torres, conhecida como "Kate A Luz" ou "Kat Torres", foi presa em 2022 por tráfico de pessoas e exploração de mulheres nos Estados Unidos. A influenciadora se autodenominava "bruxa" e prometia dinheiro, sucesso e amor através de feitiços, hipnose e consumo de ayahuasca. As vítimas, que a acusam de extorsão, charlatanismo e prostituição forçada, eram atraídas para os Estados Unidos. Elas ainda relataram terem sido submetidas a condições análogas à escravidão.
Na época, até o nome de Yasmin Brunet apareceu na repercussão do caso. Uma das mulheres envolvidas citou o nome da modelo em uma das lives, que fazia com denúncias sem provas. Na época, Yasmin prestou queixa por calúnia, difamação e ameaça após ser citada pela brasileira.
4. Falsa nutricionista?
Em 2021, a influenciadora Jéssica Araújo, que dava dicas de saúde e alimentação em suas redes sociais, foi acusada de exercer ilegalmente a profissão de nutricionista. Segundo o delegado do caso, a blogueira, que era estudante de nutrição, oferecia consultas online sem a devida qualificação. Jéssica negou as acusações e afirmou que apenas "captava" clientes para profissionais da área.
5. Furto em farmácias
Em fevereiro de 2024, a estudante de direito Maria Clara da Silva Pontes, de 18 anos, foi presa em flagrante por furtar mais de R$ 3 mil em produtos de duas farmácias em Castanhal. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação da jovem, que estava acompanhada de uma adolescente. Maria Clara foi presa e a menor foi autuada em boletim de ocorrência.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)