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Youtuber famoso por manejar cobras venenosas morre após ser picado por mamba-verde

Graham "Dingo" Dinkelman ganhou fama por publicar conteúdos com animais selvagens em suas rees sociais. Ele morreu no último sábado (26), após 30 dias internado na UTI

Hannah Franco

O youtuber e conservacionista sul-africano Graham "Dingo" Dinkelman, de 44 anos, morreu no último sábado (26) após passar um mês em coma devido a uma picada de mamba-verde, uma das cobras mais perigosas da África. Conhecido como o "Steve Irwin sul-africano", Dingo conquistou fãs ao redor do mundo com seu trabalho com répteis e outros animais selvagens, especialmente com serpentes venenosas.

Dinkelman, que acumulava mais de 645 mil seguidores no Instagram e milhões de visualizações no YouTube, foi picado por uma mamba-verde (Dendroaspis angusticeps) em sua residência.

Após o acidente, ele foi rapidamente levado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde permaneceu em coma induzido. Segundo relato da esposa, Kirsty Dinkelman sofreu um choque anafilático devido à alergia ao veneno da cobra, o que agravou o quadro e levou à sua morte após 30 dias de internação.

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A mamba-verde, espécie nativa da África, é reconhecida por sua agilidade e veneno extremamente potente. A cobra pode chegar a dois metros de comprimento e é uma das mais perigosas do continente.

Nos vídeos que publicava em suas redes, Dingo era visto com frequência em situações de risco, manuseando serpentes e outros animais perigosos para conscientizar o público sobre a importância da preservação da vida selvagem. Em suas publicações, ele também registrava resgates de diferentes espécies, incluindo rinocerontes, embora sua paixão maior fosse pelos répteis.


Dingo gerenciava junto de sua família o santuário “A Dingo’s Farm and Reptile Park”, em KwaZulu-Natal, onde eram realizadas apresentações com cobras e interações com outros animais como aranhas e crocodilos.

Ao lado da esposa, ele deixa três filhos — Taylor, Maddy e Rex — que, assim como o pai, já demonstram grande interesse pela vida selvagem e compartilham registros próprios interagindo com diferentes espécies.


*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com)

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