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'Xamã' que se tornou símbolo do ataque ao Capitólio é libertado por Trump

O homem foi um dos 1.600 manifestantes que receberam o perdão presidencial após Trump assinar uma ordem executiva, poucas horas depois de reassumir o cargo.

Beatriz Rodrigues

Um dos rostos mais conhecidos do ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 2021, Jacob Angeli-Chansley, também chamado de “Xamã QAnon”, foi libertado por ordens de Donald Trump, depois que o republicano assumiu a presidência do país norte-americano na última segunda-feira (20).

O homem foi um dos 1.600 manifestantes que receberam o perdão presidencial após Trump assinar uma ordem executiva, poucas horas depois de reassumir o cargo.

Segundo o NY Post, Chansley comemorou sua libertação no X. “Acabei de receber a notícia do meu advogado. Eu recebi um perdão, baby! Obrigado, presidente Trump. Agora vou comprar algumas armas!", escreveu.

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Após invadir a sede do poder dos EUA, em 6 de janeiro de 2021, o “xamã” ficou preso por 41 meses. Depois de sua prisão, Jacob chegou a afirmar que havia invadido o Capitólio atendendo a um chamado de Trump em resposta à derrota nas urnas para o democrata Joe Biden. Ele mudou o discurso durante a detenção, quando se disse "traído" por Trump, prontificando-se até a depor contra o republicano.

Ele se tornou um símbolo para seguidores radicais de Donald Trump após suas fotos no Capitólio - sem camisa, usando um chapéu de pele com chifres, rosto pintado e segurando uma bandeira dos EUA em uma lança - viralizarem pelo mundo. Cinco pessoas morreram durante a invasão.

Além de Jacob, o perdão concedido na última segunda-feira (21) também contemplou a libertação de vários criminosos violentos, entre eles 14 membros de grupos de extrema-direita que já foram condenados por conspiração para derrubar o governo dos EUA.

(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)

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