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Ucrânia x Rússia: 3 mil soldados dos EUA são enviados ao Leste Europeu

Entre os militares enviados para o Leste da Europa estão especialistas em brigadas de combate, logística, equipe médica e de inteligência, além de soldados para missões de reconhecimento e vigilância

O Liberal

Três mil soldados do estados unidos irão para o Leste Europeu, em meio às tensões diante de uma provável invasão russa à Ucrânia. O envio dos militares foi aprovado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, nesta quarta-feira (2), reforçando assim a posição da Otan e desafiando as exigências do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que ameaça invadir a Ucrânia se as forças ocidentais não se retirarem da região. As informações são da Agência Estado.

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A Rússia reagiu com uma objeção ríspida. "Eles aumentam a tensão militar e reduzem o espaço para decisões políticas", afirmou m Alexander Grushko, vice-chanceler russo. Putin teve ontem uma nova conversa telefônica com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, mas sem nenhum progresso.

Biden já havia deixado de prontidão 8,5 mil homens na região. Entre os militares enviados para o Leste da Europa estão especialistas em brigadas de combate, logística, equipe médica e de inteligência, além de soldados para missões de reconhecimento e vigilância.

Segundo o Pentágono, 2 mil homens partirão da base de Fort Bragg, na Carolina do Norte, para a Polônia e a Alemanha e outros mil serão remanejados da Alemanha para a Romênia. O Pentágono informou ainda que mais militares podem ser enviados para o Leste Europeu nos próximos dias.

"É importante mandar um sinal forte para Putin de que a Otan importa para os EUA e para nossos aliados", disse o porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby. "Estes não são movimentos permanentes. Além disso, essas forças não vão lutar na Ucrânia."
 

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