Turquia: prefeito de Istambul, que está preso, é designado candidato à presidência

Imamoglu, de 53 anos, foi detido na quarta-feira, 19, sob acusações de "corrupção", quatro dias antes de ser nomeado candidato presidencial da oposição política da Turquia.

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O prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, que foi suspenso de suas funções e está preso, foi oficialmente nomeado como candidato presidencial para as eleições de 2028 pelo seu partido.

O Partido Republicano do Povo (CHP, de orientação social-democrata), principal força de oposição, optou por prosseguir com suas primárias no domingo, 23, quando Imamoglu, o principal adversário do presidente Recep Tayyip Erdogan, era o único candidato.

Imamoglu, de 53 anos, foi detido na quarta-feira, 19, sob acusações de "corrupção", quatro dias antes de ser nomeado candidato presidencial da oposição política da Turquia. Sua prisão desencadeou grandes manifestações em todo o país, na maior onda de protestos de rua na Turquia em mais de uma década. Milhares foram presos, incluindo jornalistas.

No domingo, um tribunal turco decidiu manter a prisão preventiva de Ekrem Imamoglu por acusações de corrupção enquanto aguarda julgamento. Imamoglu, visto como principal rival político de Erdogan, nega as acusações, que os oponentes de Erdogan chamaram de uma manobra para impedir a candidatura presidencial de um político popular.

Além das acusações de corrupção, ele enfrenta ainda alegações de apoiar o terrorismo e outros processos que podem barrar sua atividade política. Sua prisão provocou, além dos protestos, críticas internacionais. A Alemanha classificou a detenção de Imamoglu como "totalmente inaceitável", a França disse que é um "grave ataque contra a democracia", enquanto a Grécia apontou que "não se podem tolerar" medidas que atentem contra as liberdades civis. A União Europeia, bloco ao qual a Turquia aspira aderir, instou as autoridades a respeitarem os valores democráticos. (Com agências internacionais).

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

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