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Tribunal de Londres nega pedido de fiança de Julian Assange

Ativista de 48 anos é procurado nos EUA devido a 18 acusações criminais de conspiração

Reuters

Julian Assange, fundador do WikiLeaks que está lutando contra uma extradição do Reino Unido para os Estados Unidos, viu seu pedido de fiança ser recusado nesta quarta-feira (25) depois de seus advogados dizerem que ele deveria ser libertado por correr grande risco de contrair o coronavírus na prisão.

O ativista de 48 anos é procurado nos EUA devido a 18 acusações criminais de conspiração para invadir computadores do governo e violar uma lei de espionagem e diz que poderia passar décadas preso se for condenado.

"Tal como as coisas estão hoje, esta pandemia global por si só não é motivo para a libertação do senhor Assange", disse a juíza Vanessa Baraitser, do Tribunal dos Magistrados de Westminster.

Ela disse que a conduta passada de Assange mostrou o quanto longe ele está preparado para ir para evitar os procedimentos de extradição e que existem razões substanciais para acreditar que, se fosse solto, ele voltaria a se esconder.

Ela se referia ao fato de Assange ter se ausentado de uma audiência de fiança e se refugiado na embaixada equatoriana de Londres em 2012 para evitar uma extradição para a Suécia, onde era procurado à época para responder perguntas sobre supostos crimes sexuais – as alegações foram retiradas desde então.

Assange ficou entrincheirado na embaixada durante sete anos, e acabou sendo retirado depois que o Equador revogou seu asilo.

Ele está detido na prisão Belmarsh de Londres.

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