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Travessia ilegal de brasileiros para os Estados Unidos aumentou em 2024

Número de imigrantes ilegais acendeu alerta no governo dos EUA que determinou medidas mais severas no combate a essa irregularidade

O Liberal

Na madrugada desta quarta-feira (31), uma paraense morreu durante a travessia na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Acidente acende alerta para o número crescente de brasileiros que tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos, que saltou em 19,3% nos primeiros quatro meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

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Pelo menos 12.284 imigrantes brasileiros foram registrados irregulares no país, segundo a AG Immigration, um escritório de advocacia especializado em green cards, baseado em dados do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos. Este é o maior aumento desde 2021, quando mais de 14 mil brasileiros foram impedidos de entrar no país. 

Com o número ascendendo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, determinou medidas mais severas para combater a imigração ilegal no país. Ele anunciou, em 4 de junho, que a partir da data, os imigrantes que entrarem pela fronteira com o México só receberão asilo em casos especiais. Os demais serão deportados dentro de dias ou até mesmo horas, para o México ou seu país de origem. 

A medida dependerá do número de imigrantes diários. Se o número cair para 1.500, a medida será temporariamente suspensa. Se subir, para 2.500 durante uma semana, a regra será reativada. 

O Brasil ocupa o 8º lugar no ranking de imigrantes ilegais, em dados divulgados em 2022 pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA. 

No total, foram contabilizados 992,6 mil flagrantes na fronteira americana com o México entre janeiro e abril, o que representa um aumento de 3,5% em relação ao ano passado. Embora o Brasil não figure entre os primeiros colocados na lista de cidadãos interceptados, ocupando a 17ª posição, o México continua sendo o principal país de origem dos imigrantes, com 253 mil casos. O México é seguido por Haiti (87 mil), Cuba (82 mil) e Venezuela (75 mil).

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