Trabalhadores da Basílica de São Pedro são proibidos pelo Vaticano de usarem tatuagens
A norma foi publicada no fim de semana e se aplica a cerca de 170 funcionários
O Vaticano anunciou uma nova regulamentação que proíbe os trabalhadores da Basílica de São Pedro de terem tatuagens visíveis ou piercings no corpo, a fim de manter o “decoro”. A norma foi publicada no fim de semana e se aplica a cerca de 170 funcionários leigos da Fabbrica di San Pietro, o departamento responsável pela administração da basílica.
O padre Enzo Fortunato, chefe de coTRmunicações da basílica, esclareceu nesta segunda-feira (01/07) que o regulamento formaliza normas que "estavam em vigor no passado em uma forma diferente". Ele também negou relatos da imprensa italiana de que leigos em relacionamentos não oficializados pelo casamento seriam proibidos de trabalhar na Fabbrica di San Pietro, classificando as informações como "fofoca".
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O novo regulamento estipula que os funcionários devem manter "uma conduta religiosa e moral exemplar, inclusive na vida privada e familiar, em conformidade com a doutrina da Igreja". A Igreja Católica ensina que o sexo entre casais não casados é pecaminoso e que até mesmo casais comprometidos com o matrimônio devem observar a castidade.
O papa Francisco tem irritado alguns conservadores ao afirmar repetidamente que a Igreja Católica deveria focar mais na misericórdia e no perdão do que na aplicação rigorosa de suas regras.