MENU

BUSCA

Suspeito de atentado a Trump ficou perto de campo de golfe por 12 horas, mostram registros

Ryan Wesley Routh esperava a chegada do ex-presidente e candidato à Presidência dos EUA

Associated Press / Estadão Conteúdo

O suspeito de uma aparente tentativa de assassinar o candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, acampou do lado de fora de um campo de golfe na Flórida com comida e um rifle por quase 12 horas. Ryan Wesley Routh esperava a chegada do ex-presidente, antes de um agente do Serviço Secreto impedir o possível ataque e abrir fogo, de acordo com documentos judiciais apresentados na segunda-feira (16.09).

Routh, de 58 anos, não disparou nenhum tiro, nunca teve Trump em seu campo de visão e fugiu em alta velocidade depois que o agente que o avistou abriu fogo, disseram as autoridades. Ele foi preso em um condado vizinho e compareceu ontem ao tribunal federal em West Palm Beach para enfrentar acusações relacionadas à posse de armas, abrindo um processo criminal nas últimas semanas de uma disputa presidencial que já foi marcada por tumulto e violência.

VEJA MAIS

Trump atribui suposta tentativa de assassinato a 'retórica' de Biden e Kamala
O ex-presidente norte-americano declarou que Ryan Wesley Routh, suspeito preso pela polícia, "acreditou na retórica de Biden e Harris e agiu de acordo com ela"

Ucrânia nega vínculos com "delirante" suspeito de tentativa de assassinato de Trump
O suspeito era um firme defensor da Ucrânia que havia viajado para lá após a invasão russa em 2022

Disparos perto de Trump 'parecem ser tentativa de assassinato' contra ex-presidente, diz FBI
Incidente ocorreu em West Palm Beach, Flórida, neste domingo

Embora ninguém tenha sido ferido, o episódio marca o segundo atentado contra a vida de Trump em poucos meses, levantando questões sobre sua segurança em um momento de retórica política amplificada. Aliados republicanos de Trump e alguns democratas exigem respostas sobre como o suspeito conseguiu chegar tão perto do ex-presidente em ambas as situações. Diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr., argumenta que são necessários mais recursos e que este é "um ambiente de risco hiperdinâmico e sem precedentes".

 

Mundo