Rússia tem plano de invadir a Moldávia, país vizinho à Ucrânia, indica ditador da Belarus
Alexander Lukashenko se reuniu com seu conselho de segurança para discutir invasão em curso e deu pistas do que vem por aí
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, parece ter indicado que as forças de Vladimir Putin têm planos de invadir a Moldávia, país vizinho à Ucrânia, após as investidas ora em curso. As informações são do Daily Mail.
O chamado “ajudante de guerra de Putin” se dirigia às autoridades de segurança nesta terça-feira (1º) enquanto estava na frente de um mapa de batalha que parece mostrar uma operação planejada do sul da Ucrânia para o país vizinho, a Moldávia.
O mapa também mostrava planos de batalha propostos para as tropas russas na Ucrânia. Ele detalhou as linhas de ataque russas em direção à Ucrânia, algumas das quais se materializaram nos primeiros dias da invasão - como forças atacando em direção a Kiev do norte e em direção a Kherson da Crimeia.
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Mas a explanação mostrava vários ataques que ainda não aconteceram - com um deles até parecendo apontar da cidade portuária de Odessa para a Moldávia, sugerindo que a Rússia planeja marchar tropas para o vizinho da Ucrânia.
O mapa é dividido em quatro seções que se alinham com os distritos de comando das forças armadas da Ucrânia, mostrando ataques russos a partir da Belarus, ao longo da fronteira leste da Ucrânia e da Crimeia ocupada.
Um movimento de pinça de duas pontas é mostrado visando Kiev - um ataque que está ocorrendo atualmente - cujas forças também são mostradas saindo de Donetsk e da Crimeia ocupadas antes de se unirem a Melitopol, que a Rússia capturou.
Mas os ataques também são mostrados atingindo a cidade de Dnipro, que ainda não ocorreu - possivelmente porque as forças designadas para atacá-la foram detidas por uma forte resistência em Kharkiv, que fica ao longo da rota.
Nicu Popescu, vice-primeiro-ministro da Moldávia, admitiu nesta terça-feira que o seu país está em uma “zona muito arriscada” com a população sentindo “ansiedade e medo”.