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Rebeldes sírios cercam Damasco e forças de Assad tentam barrar avanço sobre a capital

Grupos extremistas islâmicos lideram ofensiva para destituir Bashar al-Assad, que está no poder há 24 anos. Guerra civil, que já dura 13 anos, intensificou-se nos últimos dias com combates em áreas estratégicas.

O Liberal
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As forças rebeldes que buscam derrubar o regime de Bashar al-Assad declararam neste sábado (7) o controle total de Homs, a terceira maior cidade da Síria, além de Quneitra, localizada próxima à fronteira com Israel, e Sanamayn, cerca de 20 km ao sul da entrada de Damasco. As informações são do g1.

Combatentes liderados pelo grupo extremista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), anteriormente vinculado à Al Qaeda, chegaram aos subúrbios da capital. O HTS, também chamado de Organização para a Libertação do Levante, surgiu como uma ramificação da Al Qaeda, responsável pelos ataques de 11 de Setembro.

Segundo a agência Reuters, tiros intensos foram ouvidos no centro de Damasco neste domingo (8), mas a origem dos disparos ainda não estava clara. Dois moradores de bairros residenciais próximos ao centro relataram à agência o clima tenso na região.

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Homs: ponto estratégico no conflito

De acordo com informações da Associated Press, Damasco enfrenta reforço na segurança, enquanto a população lida com escassez de alimentos e corrida aos mercados.

Autoridades sírias confirmaram à Reuters que soldados e comandantes do governo deixaram Homs. Fontes rebeldes relataram que suas forças ocuparam o quartel central da cidade e assumiram o controle de um presídio, permitindo a fuga de centenas de prisioneiros.

A localização de Homs é considerada estratégica, pois conecta Damasco à costa mediterrânea, onde estão bases militares russas, um dos principais aliados do regime de Assad.

Mohamed al Rahmun, ministro do Interior da Síria, garantiu que o regime estabeleceu um bloqueio militar ao redor da capital. "Há um cordão militar e de segurança muito forte nos limites de Damasco e sua área rural, e ninguém (...) pode penetrar na linha de defesa que nós, as Forças Armadas, estamos construindo", declarou o ministro na televisão estatal.

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