MENU

BUSCA

Primeira mulher que utilizou 'cápsula de suicídio' tinha ferimentos no pescoço, segundo promotoria

A idosa de 64 anos, portadora de osteomielite, tinha sinais de estrangulamento quando foi encontrada depois da sua morte assistida.

Rafael Lédo

O primeiro caso de suicídio assistido segue despertando polêmicas, mistérios e sob investigação.

A primeira mulher que usou a "cápsula de suicídio" é uma norte-americana de 64 anos e que era portadora de osteomielite. Durante as investigações após sua morte, ela foi encontrada com marcas de estrangulamento, segundo relato do promotor ao "Sun".

A mulher, que não teve o nome divulgado, morreu no mês passado dentro da polêmica cápsula instalada na floresta do município de Merishausen.

VEJA MAIS

Ex-premiê holandês e esposa optam por eutanásia dupla aos 93 anos
Drier Van Agt e Eugenie morreram juntos em Nijmegen, leste da Holanda, na última segunda-feira, 5

Parlamento português aprova a eutanásia; presidente tem 8 dias para promulgação
Esta é a quinta vez que a lei é submetida a votação no plenário, após passar por dois vetos presidenciais e outros dois por inconstitucionalidade

COMO FUNCIONA

A cápsula, criada por Philip Nitschke e chamada de "Sarco", foi relevada em 2019. Ela é uma cápsula portátil de tamanho humano. Para que ela realize o suicídio assistido, a máquina substitui o oxigênio dentro dela por nitrogênio, o que faz com que a pessoa morra por hipóxia, ou seja, falta de oxigênio no organismo.

A cápsula controversa é operada pela própria pessoa que está dentro dela, em que basta acionar um botão interno para que o processo todo aconteça. O grupo The Last Resort é quem oferece a assistência, mas sem supervisão médica.

O CASO

No caso da idosa norte-americana, ela mesma iniciou o processo de morte sozinha ao apertar o botão interno enquanto estava deitada na cápsula Sarco, no meio da floresta, segundo os relatos.

VEJA MAIS

Ex-BBB tem infecção nos ossos e passa por cirurgia de emergência
Letícia Santiago foi diagnosticada com osteomielite.

Brasileira que sofre com 'a pior dor do mundo' faz campanha para realizar eutanásia na Suíça
Após quatro cirurgias e vários tratamentos, jovem de 24 anos revelou que pretende sair do Brasil para realizar o procedimento de eutanásia, também chamado de suicídio assistido

Quando seu corpo foi retirado para os exames legais, o médico legista encontrou ferimentos perto de seu pescoço que pareciam a marcas de estrangulamento. Segundo alguns portais europeus, o motivo das marcas é o fato mulher possuir osteomielite, uma doença terminal que se desenvolve quando bactérias ou fungos infectam a medula óssea, mas começam na pele em uma ferida ou local de cirurgia e depois vão para os ossos pela corrente sanguínea.

(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, supervisionado por Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com

Mundo