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Primeira mulher que utilizou 'cápsula de suicídio' tinha ferimentos no pescoço, segundo promotoria

A idosa de 64 anos, portadora de osteomielite, tinha sinais de estrangulamento quando foi encontrada depois da sua morte assistida.

Rafael Lédo
fonte

O primeiro caso de suicídio assistido segue despertando polêmicas, mistérios e sob investigação.

A primeira mulher que usou a "cápsula de suicídio" é uma norte-americana de 64 anos e que era portadora de osteomielite. Durante as investigações após sua morte, ela foi encontrada com marcas de estrangulamento, segundo relato do promotor ao "Sun".

A mulher, que não teve o nome divulgado, morreu no mês passado dentro da polêmica cápsula instalada na floresta do município de Merishausen.

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COMO FUNCIONA

A cápsula, criada por Philip Nitschke e chamada de "Sarco", foi relevada em 2019. Ela é uma cápsula portátil de tamanho humano. Para que ela realize o suicídio assistido, a máquina substitui o oxigênio dentro dela por nitrogênio, o que faz com que a pessoa morra por hipóxia, ou seja, falta de oxigênio no organismo.

A cápsula controversa é operada pela própria pessoa que está dentro dela, em que basta acionar um botão interno para que o processo todo aconteça. O grupo The Last Resort é quem oferece a assistência, mas sem supervisão médica.

O CASO

No caso da idosa norte-americana, ela mesma iniciou o processo de morte sozinha ao apertar o botão interno enquanto estava deitada na cápsula Sarco, no meio da floresta, segundo os relatos.

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Quando seu corpo foi retirado para os exames legais, o médico legista encontrou ferimentos perto de seu pescoço que pareciam a marcas de estrangulamento. Segundo alguns portais europeus, o motivo das marcas é o fato mulher possuir osteomielite, uma doença terminal que se desenvolve quando bactérias ou fungos infectam a medula óssea, mas começam na pele em uma ferida ou local de cirurgia e depois vão para os ossos pela corrente sanguínea.

(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, supervisionado por Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com

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