Pesquisa revela o 'pior' dia da semana, e ele não é segunda-feira; saiba qual é

Uma análise feita pela Universidade de Vermont revelou que a felicidade das pessoas é mais baixa no início da semana

Hannah Franco
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Quem nunca ouviu falar que a segunda-feira é o pior dia da semana? Uma pesquisa recente conduzida pela Universidade de Vermont trouxe uma revelação surpreendente sobre qual é, definitivamente, o "pior" dia da semana. Ao contrário do que muitos imaginam, o título não vai para a segunda-feira.

Analisando cerca de 50 milhões de mensagens diárias publicadas na rede social X (antigo Twitter), os pesquisadores buscaram identificar os níveis de felicidade dos usuários em cada dia da semana, classificando as palavras usadas de 1 a 9, com 9 representando os termos mais positivos.

A pesquisa, liderada pelo professor Christopher Danforth, revelou que a felicidade das pessoas é mais baixa no início da semana, mas vai melhorando até chegar ao sábado.

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"A experiência diária das pessoas se reflete de alguma forma no que dizem. E acreditamos que isso se aplica mais às mensagens do Twitter, que começamos a prestar atenção há aproximadamente um ano", expressou o professor encarregado da pesquisa.

O resultado mais inesperado, no entanto, é que a segunda-feira aparece como o segundo dia mais feliz, possivelmente por ainda carregar as boas lembranças do fim de semana.

Afinal, qual é o "pior" dia da semana?

Para surpresa de muitos, a quarta-feira foi identificada como o dia mais triste da semana. Segundo os dados, é nela que os sentimentos de gratidão e felicidade atingem os menores índices, talvez por marcar o meio da semana e a fadiga acumulada até então.

"Os fins de semana são bastante felizes, e a quarta-feira acabou se destacando como o dia mais triste. Estamos tentando medir a felicidade coletiva em uma escala mais ampla, como medir a temperatura exterior", afirmou o professor Christopher ao Telegraph.

O estudo chama a atenção para a forma como as redes sociais refletem o estado emocional dos usuários. "As pessoas acham que estão apenas conversando com amigos, mas como essas plataformas são públicas, estamos apenas observando o que dizem", concluiu o pesquisador.

*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com)

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