Pesquisa aponta as carreiras que mais causam decepção em quem se forma; confira o ranking
O levantamento divulgado pela Universidade de Georgetown mostra a porcentagem de profissionais insatisfeitos após o começo da carreira
Uma pesquisa realizada pelo "The College Payoff" e divulgada pela Universidade de Georgetown revelou as carreiras que mais geram arrependimento em quem conclui o curso e ingressa na profissão. Embora o levantamento reflita principalmente a realidade dos Estados Unidos, especialistas destacam que a tendência não é muito diferente em outros países, inclusive no Brasil.
O curso de jornalismo lidera a lista de decepção com impressionantes 87% de insatisfação. A pesquisa aponta uma série de fatores que contribuem para esse cenário, como a intensa jornada de trabalho, que inclui finais de semana e feriados, além da precarização das condições laborais e dos baixos salários.
Além do jornalismo, outras áreas apresentaram altos índices de arrependimento. Artes e sociologia empataram na segunda e terceira posições, respectivamente, com 72% dos profissionais insatisfeitos. A área de comunicações, que abrange diversas subáreas como publicidade e cinema, ficou em quarto lugar, com 64% de insatisfação. Marketing, pedagogia e ciências políticas também registraram taxas elevadas de arrependimento.
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No entanto, nem todas as áreas sofrem com o alto índice de arrependimento. Os cursos que apresentam menores taxas de insatisfação são ciência da computação e criminologia, ambos com 72% de satisfeitos, seguidos de engenharia (71%) e enfermagem (69%). Essas áreas são valorizadas por oferecerem estabilidade e boas perspectivas de crescimento, além de uma alta demanda de mercado.
Confira o ranking completo das carreiras mais decepcionantes:
- Jornalismo - 87% de arrependidos
- Artes - 72%
- Sociologia - 72%
- Comunicações - 64%
- Pedagogia - 61%
- Marketing - 60%
- Assistência Médica (não existente no Brasil) - 58%
- Ciências Políticas - 56%
- Biologia - 52%
- Letras - 52%
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)