Pelo menos 33 países autorizam entrada de refugiados da Ucrânia
O Brasil publicou na quinta-feira (3), no Diário Oficial da União, a portaria que prevê visto humanitário por 180 dias
Ao menos 33 países estão autorizando a entrada de pessoas que estão fugindo da guerra na Ucrânia. A primeira manifestação de abrigo veio da União Europeia, bloco que reúne 27 países membros aptos a receber refugiados. Ainda não está claro por quanto tempo a aliança europeia emitirá a permissão de entrada, mas haverá possibilidade de emprego, moradia e assistência médica.
De acordo com um levantamento realizado pela da Agência CNN, além dos países membros, outros seis anunciaram a entrada, são eles: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Austrália.
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O Brasil publicou na quinta-feira (3), no Diário Oficial da União, a portaria que prevê visto humanitário por 180 dias, com possibilidade de solicitar residência por tempo indeterminado. Os imigrantes também poderão trabalhar, nos termos da legislação vigente.
Os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira a emissão do Status de Proteção Temporária (TPS) por 18 meses para quem tiver adentrado o país até 1º de março.
O Canadá até o momento foi o único país que informou que não teria limite de quantas pessoas poderiam aplicar para o visto, além de informar a possibilidade de residência por mais de dois anos.
O Reino Unido, que deixou a União Europeia oficialmente no dia 1° de janeiro de 2021, não chegou a autorizar vistos para qualquer imigrante, mas sim para pais, irmãos, filhos e avós de residentes ucranianos no Reino Unido encontrarem suas famílias.
Os Emirados Árabes Unidos haviam, inicialmente, suspendido a entrada de ucranianos, mas depois de críticas dos aliados do Oriente Médio, resolveram voltar atrás e anunciar que os refugiados estariam aptos para vistos.
Por fim, a Austrália divulgou que já analisou “centenas” de pedidos de visto nos últimos dias. Residentes ucranianos que já viviam no país e que estavam próximos de ter o visto vencido, ganharão uma extensão automática de mais seis meses.
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