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Parlamento da UE critica premiê húngaro Orbán por reunião com Putin

Orbán realizou viagens surpresa para Rússia e China sem o apoio da UE

Kate Abnett e Boldizsar Gyori/Reuters

O Parlamento Europeu criticou veementemente o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, nesta quarta-feira (17/07), por ter realizado uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, na mais recente reprimenda internacional contra o que a Hungria autodenominou como “missão de paz”.

Orbán foi repreendido por outros países e líderes da União Europeia por conta da visita de surpresa neste mês à Rússia e por uma viagem a Pequim para encontrar o presidente chinês, Xi Jinping, ambas sem o apoio da UE.

A Hungria assumiu neste mês a Presidência rotativa da UE, um papel que coloca Budapeste à frente da organização dos encontros da União Europeia, mas não autoriza Orbán a conduzir diplomacia em nome da organização de 27 países.

Em uma resolução, o Parlamento Europeu condenou a visita de Orbán à Rússia como “clara violação dos tratados da UE e da política externa comum”.

A Assembleia da UE “considera que tal violação deve ter repercussões para a Hungria", acrescentou.

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A resolução, que inclui também seções reforçando o apoio continuado da UE à Ucrânia, foi adotada pela grande maioria dos 495 parlamentares europeus, com 137 votos contra e 47 abstenções.

Ela não foi apoiada pelos parlamentares do partido de centro-direita húngaro Tisza. "Não podemos apoiar uma resolução que pune a Hungria pelas políticas erradas de Viktor Orbán," disse o Tisza em nota oficial.

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