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Paraense relata como está o clima em Roma após a morte do Papa Francisco

Homenagens, tristeza e chegada de líderes de Estado marcam o dia da morte do pontífice

Paula Almeida / Especial para O Liberal

O mundo amanheceu mais silencioso com a notícia da morte do Papa Francisco, ocorrida na manhã desta segunda-feira, 21, no Vaticano. O pontífice argentino, conhecido por sua postura humilde e discurso em defesa dos mais pobres, faleceu aos 88 anos, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardíaca irreversível.

Na capital italiana, Roma, o clima é de profunda comoção. Muitos fiéis se dirigiram à Basílica de São Pedro para prestar homenagens. 

"Roma se transformou num lugar de luto global" relata Abiancy Cardoso, paraense e assessora parlamentar que está na cidade italiana. "São milhões de fiéis que chegam de todos os cantos do mundo, inclusive chefes de Estado, para se despedir do pontífice. Logo no começo da manhã começaram a chegar muitas flores à Basílica, além de manifestações de diferentes grupos na Praça de São Pedro".

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Desde o anúncio da morte de Francisco, os sinos das igrejas da cidade tocam em homenagem ao papa que conquistou o mundo com sua simplicidade. “As pessoas fazem orações, choram. É uma reverência muito forte à imagem que ele construiu como um papa próximo do povo, que dizia que os líderes da igreja precisavam ter o cheiro das ovelhas”, completa a paraense.

O velório do pontífice será realizado ao longo da semana, com missas e homenagens previstas até o funeral oficial. Nascido Jorge Mario Bergoglio, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história e ficou marcado por seu pontificado progressista, voltado ao diálogo inter-religioso, à sustentabilidade e à inclusão social. Para muitos católicos, sua morte representa não apenas a perda de um líder, mas o fim de uma era de esperança e renovação na igreja católica.

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