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ONU condena e qualifica como 'ilegal' bombardeio israelense que deixou 18 mortos na Cisjordânia

O Exército israelense confirmou ter bombardeado o campo de refugiados de Tulkarem, no norte da Cisjordânia

Agence France-Presse

O escritório de Direitos Humanos da ONU condenou, nesta sexta-feira (4), e qualificou como “ilegal” o bombardeio lançado por Israel na quinta-feira à noite contra um acampamento de refugiados na Cisjordânia ocupada que deixou 18 mortos, segundo a Autoridade Palestina.

"O bombardeio faz parte de um padrão muito preocupante de uso ilegal da força pelas forças israelenses na Cisjordânia que tem provocado danos generalizados aos palestinos e uma grande deteriorização dos edifícios e infraestruturas", disse o escritório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos em um comunicado.

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O ataque é outro exemplo claro do uso sistemático de força letal pelas forças de segurança israelenses na Cisjordânia, muitas vezes desnecessário, desproporcional e, portanto, ilegal”, denunciou o órgão da ONU, que pediu uma investigação independente sobre a agressão.

A destruição "de um prédio cheio de gente por conta de um bombardeio aéreo mostra um desrespeito flagrante das obrigações de Israel", acrescentou.

O Exército israelense confirmou ter bombardeado, na quinta-feira, o campo de refugiados de Tulkarem, no norte da Cisjordânia ocupada.

O ataque matou Zahi Yaser Abd al Razeq Ufial, líder do movimento islamista palestino Hamas neste local, indicou.

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