Ômicron: médica que diagnosticou primeiros pacientes relata sintomas leves
Para Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, medidas restritivas adotadas por alguns países contra variante são precipitadas
A médica Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, que diagnosticou os primeiros pacientes com a nova variante do coroconavírus (ômicron) e fez alerta, afirmou que, por enquanto, foram identificados sintomas leves nos pacientes e, por isso, é preciso observar a evolução do quadro clínico. Ela considera precipitada a decisão tomada por alguns países, entre eles o Brasil, de proibir a entrada de viajantes do continente africano. As informações foram divulgadas pelo programa Fantástico.
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A nova cepa já foi diagnosticada em cinco continentes. Na África do Sul, a suspeita da nova variante veio depois da médica Angelique Coetzee desconfiar quando sete pacientes se queixaram no mesmo dia de cansaço extremo, dores no corpo e de cabeça. Após testes, veio a confirmação: todos com Covid, apesar de não apresentarem tosse ou perda de olfato, sintomas clássicos da doença.
"Precisamos observar a evolução do quadro clínico dos pacientes porque, por enquanto, só estamos observando sintomas leves", declarou.
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