Netanyahu diz que Israel não seguirá cessar-fogo até receber lista de reféns
Desde 2023, Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza, depois que o Hamas invadiu o país e matou 1.200 pessoas
Israel não continuará com o acordo de cessar-fogo, previsto para entrar em vigor neste domingo (19), até receber uma lista dos nomes dos reféns que o Hamas libertará, segundo o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
“Não poderemos prosseguir com a estrutura até recebermos a lista dos reféns que serão libertados, como foi acordado. Israel não tolerará violações do acordo. O Hamas é o único responsável”, disse ele em uma declaração divulgada por seu gabinete neste sábado (18).
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Segundo um porta-voz do primeiro-ministro, Israel deveria receber a lista de nomes dos 33 reféns que o Hamas libertará na primeira fase do acordo até as 16h, no horário local, deste sábado. Netanyahu deve fazer um pronunciamento às 20h10, do horário local, e, até o momento, o Hamas ainda não comentou a declaração.
Conflito na Faixa de Gaza
Desde 2023, Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza, depois que o Hamas invadiu o país e matou 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. O grupo radical também mantém dezenas de reféns.
Isso ocorreu porque o Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU) e diversas instituições humanitárias, a situação humanitária é catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.