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'Mundo está menos injusto hoje', diz Lula sobre soltura de Assange, fundador do WikiLeaks

Para presidente, a decisão, mesmo que "tardia", representa uma "vitória democrática"

Sofia Aguiar / Agência Estado

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou a soltura do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, mesmo que "tardia", como uma "vitória democrática". Segundo o petista, após a libertação, o mundo está "melhor" e "menos injusto".

"O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso", escreveu o chefe do Executivo do Brasil em publicação no X, antigo Twitter, nesta terça-feira (25.06). "Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa", acrescentou Lula.




Na segunda-feira, 24, foi relevado um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em que Assange se declarará culpado na acusação de espionagem e roubo de documentos sigilosos. O trato põe fim a uma longa saga jurídica e permitirá que Assange volte a morar na Austrália.

Assange deve comparecer na quarta-feira, 26, ao tribunal federal nas Ilhas Marianas, um território dos Estados Unidos no Pacífico Ocidental, para se declarar culpado de uma acusação criminal de espionagem, por conspirar para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais de defesa nacional, disse o Departamento de Justiça em uma carta apresentada em corte. Após a audiência, ele estará oficialmente livre das acusações.

 

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