Mulher descobre oito tumores malignos após achar que tosse era covid

A personal trainer evitou procurar o médico por achar que era apenas uma tosse seca, um dos sintomas de covid-19

O Liberal

Uma mulher de 36 anos descobriu após longos meses tendo uma tosse 'interminável' e achar que era covid que seu problema, na verdade, eram oito tumores malignos e um câncer terminal. As informações são do Olhar Digital.

A personal trainer Jenny Weller, que nunca bebeu ou fumou, possui um câncer desencadeado por uma mutação do DNA das células pulmonares. Em março, ela suspeitou que estava com covid-19, mas evitou ir ao médico já que sentia apenas tosse. “Foi apenas uma tosse muito seca e irritante e realmente não me afetou, a menos que eu me esforçasse. Se eu praticasse algum esporte, tossia, ou quando estava deitado tentando dormir, tossia muito, mas, fora isso, não me afetou muito por alguns meses", conta ela.

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A triste notícia dos tumores veio em setembro de 2020 e, em 2021, Jenny soube que lhe restavam apenas alguns meses de vida. “Ninguém quer ouvir que não vai viver para sempre. Mas, ao mesmo tempo, estou feliz com a minha vida. Eu consegui muitas coisas que queria fazer”.

O momento da descoberta se deu quando a mulher se sentiu mal e desmaiou repetidas vezes em apenas um dia. Ela teve convulsões e foi levada para o pronto socorro, onde foi constatado um câncer pulmonar que vinha se alastrando pelo seu corpo. Ela passou por uma cirurgia na cabeça para retirar um tumor do tamanho de uma bola de golfe.

"Eu tinha tolerado uma cirurgia bem invasiva e um tratamento de radioterapia e em fevereiro perguntei ao médico: ‘Quando vou ter minha vida de volta? Quando posso voltar ao trabalho? Quando posso dirigir?' e ele disse: ‘Você deve se preparar para não voltar aos seus níveis de condicionamento físico e estilo de vida anteriores", desabafa ela sobre o diagnóstico terminal. 

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"Essa foi a primeira vez que a palavra ‘terminal‘ foi usada. Achei que tinha cinco ou seis anos de vida, mas aí ela disse que a expectativa era de um a dois anos e eu já estava com seis meses", finaliza. Agora, Jenny se dedica a arrecadar fundos para uma instituição de caridade para o tipo de câncer que tem. 

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