Moderna projeta vacina única para proteger contra covid-19 e gripe ao mesmo tempo

Vice-presidente da área de vacinas da empresa, Patrick Bergstedt, falou sobre o futuro do desenvolvimento dos imunizantes

O Liberal
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O vice-presidente da área de vacinas da empresa de biotecnologia americana Moderna, Patrick Bergstedt, revelou os planos de produzir um imunizante que proteja contra covid-19 e gripe ao mesmo tempo. “Temos, por exemplo, um desenvolvimento para vacina de proteção à influenza. E temos desenvolvimento para VSR (vírus sincicial respiratório). No futuro será necessário apenas uma dose para proteger contra o coronavírus e influenza ao mesmo tempo”, declarou, em entrevista ao portal O Globo.

Ele observou que é comum que haja vacinas combinadas para crianças, mas não para adultos. “Queremos mudar isso. Daremos eficácia, a segurança e conveniência em apenas uma dose. Não é para amanhã, mas quem sabe para três ou quatro anos”.

Bergstedt lembra que a gripe é uma doença para a qual as vacinas ainda não têm uma eficiência tão alta. “A depender da epidemiologia, elas chegam aos 60% de eficácia. Esperamos que com a RNA possamos ser mais específicos, e mais próximos de atingir a cepa circulante”, completou.

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A Moderna orgulha-se do curtíssimo prazo de 42 dias para preparar uma candidata à vacinação contra a Covid-19, ainda em 2020, e agora desejam ir além. Sobre os planos da empresa no Brasil, Patrick Bergstedt diz que estão em meio a conversas intensas para trazer a vacina ao país. “Uma vez que as autoridades (sanitárias) olhem e aprovem nossos dados, gostaríamos de oferecer o acesso. Vamos apresentar os dados à Anvisa em pouco tempo. A previsão é (entregar as informações) no final de setembro”.

Quanto à vacina adaptada para a Ômicron, ele explica que o imunizante disponível neste momento é desenvolvido com a cepa original, a de Wuhan. “A primeira prioridade é oferecer essas doses para as crianças o mais breve possível. Esse é um caminho. Há um segundo, que são as versões adaptadas. Temos estudado essa possibilidade por algum tempo. Anteriormente, desenvolvemos a primeira vacina adaptada, uma combinação entre o vírus de Wuhan, o original, e a Beta (identificada na África do Sul), que era um protótipo. E mostramos que se colocássemos informações de duas variantes combinadas na mesma dose haveria uma resposta melhor do organismo. Essa foi uma prova importante para nós. Dentro desse raciocínio, esperamos trazer ao Brasil a vacina que combina a cepa original e a Ômicron (antes das subvariantes)”, afirma.

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