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Kamala Harris defende respeito à vontade popular na Venezuela

A vice presidente dos EUA disse que, "apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e garantido para o povo da Venezuela".

Gabi Gutierrez

Neste domingo, 28,  após o fechamento das urnas na Venezuela, a vice-presidente dos EUA e principal cotada do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, destacou que "a vontade do povo venezuelano deve ser respeitada". Mesmo sem um resultado oficial, e com diversas pesquisas de boca de urna sugerindo uma possível vitória do opositor Edmundo González, Harris afirmou que os Estados Unidos, "apesar dos muitos desafios", continuarão a trabalhar a favor da democracia na nação sul-americana. Por outro lado, o presidente Nicolás Maduro, um crítico do governo americano, também é apontado como favorito em algumas pesquisas.

"Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela que expressou a sua voz nas históricas eleições presidenciais de hoje. A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada. Apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e garantido para o povo da Venezuela", disse Kamala.

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reiterou que os Estados Unidos não prejulgarão os resultados da eleição, enfatizando que "o povo venezuelano merece uma eleição que reflita genuinamente sua vontade, livre de qualquer manipulação". Os centros de votação na Venezuela abriram às 6h (7h em Brasília) e fecharam às 18h (19h em Brasília). Com quase 21 milhões de eleitores registrados, analistas estimam que cerca de 17 milhões compareçam às urnas, levando em consideração a crise que afeta o país.

Duas horas antes do fechamento das urnas, o Comando ConVzla, campanha da oposição, reportou que 11,7 milhões de venezuelanos haviam votado, resultando em uma participação de 54,8%. Tanto Edmundo González quanto Nicolás Maduro convocaram seus eleitores para votar nas redes sociais, com um comparecimento abaixo de 60% sendo visto como preocupante para os candidatos. Em 2013, a participação foi de cerca de 80%.

A discrepância nas pesquisas de boca de urna gerou uma grande confusão. A agência Hinterlaces informou que, até o meio-dia, 61,5% dos eleitores haviam votado e que Nicolás Maduro estava à frente de Edmundo González por quase 12 pontos percentuais. Por outro lado, o instituto Meganalisis contestou esse resultado, mostrando González liderando com uma vantagem significativa. A pesquisa final da Edison Research, com 6.846 eleitores entrevistados em 100 seções eleitorais, indicou uma liderança de González com 65% dos votos, contrastando com os resultados de outras pesquisas.

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