Justiça condena ex-padre pelo estupro de uma menina de 10 anos
Um transeunte notou algo estranho no veículo e foi ver o que era. Ao perceber o estupro, abriu a porta do carro e puxou a criança para fora
O ex-padre Paolo Glaentzer, flagrado abusando de uma menina de 10 anos dentro de um carro, em 2018, teve sua condenação confirmada pela Justiça italiana nesta sexta-feira (14). Ele foi condenado a dois anos, dois meses e 20 dias de prisão. O abuso aconteceu em Prato, nos arredores de Florença, centro-norte da Itália.
A sentença anterior, determinada pelo Tribunal de Recurso de Florença em junho passado, reduziu pela metade a pena proferida na primeira instância pelo Juiz de Audiências Preliminares (GUP) de Prato. A decisão mais recente confirmou a anterior.
Crime
No dia 23 de julho de 2018, o homem foi flagrado abusando da menina no estacionamento de um supermercado. Na ocasião, um transeunte notou algo estranho no veículo e foi ver o que era. Ao perceber o estupro, abriu a porta do carro e puxou a criança para fora.
Com a atenção e a ira dos moradores locais, o padre esteve prestes a ser linchado, mas a polícia interveio e o prendeu em flagrante, sob a acusação de violência sexual agravada.
O abusador era padre em uma igreja na divisa com a província onde aconteceu o estupro. Ele foi colocado em regime de prisão domiciliar, no qual permanece até hoje. Após o episódio de violência sexual, ele foi dispensado do clero pelo papa Francisco.
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