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Israel recebe lista com nomes de reféns que serão libertados no sábado

90 palestinos presos em Israel serão libertados, nove deles foram condenados à prisão perpétua.

AFP

O refém franco-israelense Ofer Kalderon, o israelense-americano Keith Siegel e o israelense Yarden Bibas são os três reféns que estão na lista de sequestrados em Gaza que devem ser libertados no sábado pelo movimento islamista Hamas, informou nesta sexta-feira o Foro de Famílias de Reféns.

Na quarta troca desde a entrada em vigor da trégua em Gaza, Israel deve libertar 90 palestinos detidos em suas prisões, segundo a ONG Clube de Prisioneiros Palestinos.

A porta-voz da organização, Amani Sarahneh, informou que 90 palestinos presos em Israel serão libertados no sábado e destacou que nove deles foram condenados à prisão perpétua.

Desde o início da trégua, o grupo islamista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, libertou 15 reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro de 2023.

O braço militar do Hamas anunciou durante a manhã que havia preparado a lista de três homens que poderiam ser libertados no sábado, mas sem divulgar os nomes. 

O governo israelense confirmou que recebeu os nomes dos três reféns que devem ser libertados nas próximas horas pelo Hamas. 

"Israel recebeu a lista dos reféns que esperamos que o Hamas liberte do cativeiro no sábado", informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. 

Kalderon foi sequestrado ao lado dos filhos Erez e Sahar, menores de idade. Os dois adolescentes foram libertados durante a primeira trégua, em novembro de 2023.  

Siegel foi sequestrado em sua casa no kibutz de Kfar Aza, ao lado da esposa Aviva, que também foi liberada em novembro de 2023.

Bibas foi levado pelos milicianos do Hamas no kibutz de Nir Oz ao lado da esposa Shiri e de seus dois filhos, Ariel, de quatro anos, e Kfir, na época um bebê de menos de um ano.

O destino de sua mulher, de origem argentina, e dos filhos do casal é incerto: o Hamas anunciou em novembro de 2023 que os três morreram em um bombardeio israelense, mas as forças militares do país não confirmaram a informação e muitas pessoas mantêm a esperança de que continuam vivos.

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