Integrantes do Grupo Wagner são ordenados a jurar lealdade ao governo russo
Objetivo do juramento é reordenar as tropas para que os soldados voltem a respeitar os comandos da Rússia
Os integrantes do Grupo Wagner foram ordenados nesta sexta-feira (26), pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, a jurar lealdade ao governo. A pressão do Kremlin vem dois dias depois de o líder do exército mercenário, Yevgeny Prigozhin, morrer em um acidente de avião.
O objetivo do novo juramento é reordenar as tropas para que os soldados voltem a respeitar as ordens russas em meio ao conflito com a Ucrânia. Na quarta-feira (23/8), Prigozhin e outras nove pessoas, todos comandantes do alto escalão do Grupo Wagner, morreram quando o jato particular que ia de Moscou para São Petersburgo.
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A ordem de juramento afirma, segundo o The Telegraph, que é preciso “seguir estritamente as ordens dos comandantes e superiores, assim como cumprir inteiramente as suas obrigações durante a operação militar especial”, como o governo russo se refere à Guerra na Ucrânia.
Há dois meses, o grupo anunciou um motim e que não reconhecia Putin como comandante, mas um acordo pôs fim à rebelião poucas semanas depois. As relações com o grupo rebelde, porém, seguiam estremecidas e em negociações.
Grupo Wagner
Em contrapartida ao assédio russo, outras tropas rebeldes que lutam em apoio à Ucrânia, como o Corpo de Voluntários Russos, está tentando atrair os dissidentes do Grupo Wagner para marchar contra Moscou para vingar a morte de Prigozhin.