Homem sobrevive após passar um mês perdido em parque natural nos EUA
Após ser encontrado, ele foi levado às pressas de helicóptero para um hospital, onde passou dias recebendo alimentação intravenosa
Um norte-americano de 39 anos foi resgatado com vida após passar um mês perdido no Parque Nacional North Cascades, em Washington, nos Estados Unidos. O resgate ocorreu no fim de agosto e foi relatado pela revista People no último sábado (26).
Ao veículo, Robert Schock contou que foi ao Parque para realizar uma corrida ao lado de seu cachorro, no dia 31 de julho, no entanto, o mapa que ele estava utilizando era antigo e os dois acabaram se perdendo ao seguir uma trilha que teve diversos trechos destruídos pelos incêndios florestais ocorridos em 2021 e 2022.
“Eu não sou um montanhista. Eu não coloco mochilas e saio para viagens de vários dias. Eu não sei pescar. Eu quero terminar um percurso o mais rápido que eu puder e voltar para casa. Então eu não tinha camisa. Eu tinha um par de shorts, eu tinha Freddy [nome do pet] e uma bacia de cachorro. Esses eram os únicos itens na minha pequena mochila”, disse ele à revista.
Sem recursos, o homem mandou o cachorro para casa no terceiro dia de desaparecimento. Eventualmente, autoridades locais avistaram o carro de Schock, e encontraram o cão próximo a um rio, no parque.
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Robert afirmou que, enquanto aguardava ser resgatado, precisou se alimentar com cogumelos, frutas vermelhas, além de ingerir a água que encontrava pelo local para sobreviver. Ele relatou que se sentiu ‘perto da morte’ durante o tempo que ficou preso no parque e disse, ainda, que a experiência o ‘envelheceu vários anos’.
Apenas no dia 30 de agosto, quando pensava que não iria mais sobreviver, Robert foi encontrado pela Associação de Trilhas do Noroeste. Ele foi levado às pressas de helicóptero para um hospital, onde passou dias recebendo alimentação intravenosa. Após seu estado de saúde melhorar, o homem recebeu alta e foi para Ohio, local onde cresceu, para continuar a recuperação.
(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)