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Hamas nomeia Yahya Sinwar como líder político para substituir Haniyeh

Anúncio foi feito nesta terça-feira (6/8), após quase 10 meses da guerra com Israel

Agence France-Presse
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O movimento islamista palestino Hamas anunciou, nesta terça-feira (6/8), a nomeação de Yahya Sinwar, chefe da organização na Faixa de Gaza, como seu novo líder político, uma semana após o assassinato do líder Ismail Haniyeh no Irã, após quase 10 meses de uma guerra intensa com Israel.

"O Movimento de Resistência Islâmica Hamas anuncia a nomeação do líder Yahya Sinwar como líder do comitê político", disse a organização em um comunicado.

Minutos após o anúncio, foguetes foram disparados da Faixa de Gaza em direção a Israel, uma ação reivindicada pelo braço armado do Hamas, as Brigadas Ezedin al Qassam.

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O Exército e as autoridades israelenses acusam Sinwar de ser um dos idealizadores do ataque de 7 de outubro contra Israel que desencadeou a guerra em Gaza, tornando-o um importante alvo militar.

Haniyeh foi morto em 31 de julho durante uma visita à Teerã, em um ataque com explosivo que Hamas e Irã atribuíram à Israel, mas sobre o qual as autoridades israelenses não comentaram.

Um funcionário do Hamas disse à AFP nesta terça-feira que a nomeação de Sinwar é uma "mensagem forte" a Israel. Esta escolha é "uma mensagem forte dirigida ao ocupante [Israel] de que o Hamas continua no caminho da resistência", declarou o funcionário, que pediu anonimato.

"O assassinato de Haniyeh, que acreditava em um acordo de cessar-fogo e em um acordo de troca de prisioneiros [com Israel] leva o Hamas a escolher um líder que gere a luta e a resistência contra o inimigo", acrescentou.

O ataque do grupo islamista palestino em 7 de outubro no sul de Israel deixou 1.198 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Os combatentes islamistas fizeram 251 reféns, dos quais 111 permanecem sequestrados em Gaza, embora 39 deles estejam mortos, segundo o Exército israelense.

A ofensiva israelense em Gaza deixou 39.653 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território, que não detalha o número de civis e combatentes mortos. 

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