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Guerra Ucrânia x Rússia: Putin acusa Ucrânia de impedir retirada humanitária em Mariupol

Presidente russo disse a Macron que tentativas de culpar a Rússia 'fazem parte de uma campanha cínica de propaganda'

Lázaro Magalhães

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou neste domingo (6) as autoridades ucranianas de prejudicar as operações humanitárias de retirada de civis de Mariupol, núcleo urbano no sudeste da Ucrânia que se encontra cercado por tropas russas. Putin fez a declaração diretamente ao presidente francês Emmanuel Macron, com quem teve uma conversa telefônica. 

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Durante o telefonema com Macron, o presidente russo disse que a Ucrânia "continua a não respeitar os acordos alcançados sobre questões humanitárias".  Segundo informou ainda o Kremlin, Putin afirmou que os "nacionalistas ucranianos impediram a retirada" no sábado de Mariupol, cidade de 450 mil habitantes, e Volnovakha, cidade próxima.

Moscou e Kiev anunciaram ainda no sábado (5) o acordo de cessar-fogo que, em tese, garantiria o estabelecimento de corredores humanitários para a retirada de civis das duas cidades cercadas por tropas russas. Porém, horas depois, os dois lados de negociação trocaram acusações de violação do pacto. Neste domingo, outra temtativa de retirar civis de Mariupol também foi interrompida, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

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Segundo informaram autoridades russas e francesas, outro assunto discutido por Macron e Putin foi a preocupação internacional com a segurança das instalações nucleares na Ucrânia - após combates nas áreas das usinas de Chernobyl e Zaporizhzhia, onde ocorreu um incêndio.

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A Macron, o presidente russo teria afirmado que "ucranianos radicalizados" e "sabotadores" teriam provocado os incidentes em Zaporizhzhia. Segundo diz Putin, as "tentativas de culpar a Rússia por isso fazem parte de uma campanha cínica de propaganda".

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