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Guerra em Gaza: 'Direito de defesa se tornou em direito de vingança', diz Lula na ONU

Presidente do Brasil foi o primeiro a discursar na Assembleia Geral da ONU

O Liberal

Seguindo a tradição, o Brasil foi o primeiro país a tomar a palavra na cerimônia na abertura da 79⁠ª sessão da Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (24.09), na sede das Nações Unidas, em Nova York. Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou para o conflito no Oriente Médio com um tom crítico aos ataques das forças israelenses ao território palestino.

"Em Gaza e na Cisjordânia, assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente e que agora se expande perigosamente para o Líbano”, declarou Lula, sobre os recentes ataques realizados por Israel no Líbano, que têm como alvo membros do grupo Hezbollah.

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“O que começou com ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes se tornou uma punição coletiva do povo palestino”, disse, acrescentando ainda que “o direito de defesa se tornou em direito de vingança”.

Para Lula, o "uso da força sem amparo no direito internacional está se tornando regra”. O presidente acredita que a guerra na Ucrânia se estende sem perspectiva de paz. "O Brasil condenou de maneira firme a invasão do território ucraniano. Já está claro que nenhuma das partes conseguira atingir todos os seus objetivos pela via militar”, disse.

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