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França, Reino Unido e Alemanha pedem cessar-fogo em Gaza 'sem demora'

Grupo terrorista Hamas quer que seja aplicado o plano proposto em maio pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para alcançar uma trégua com Israel

Agence France-Presse (AFP)

França, Reino Unido e Alemanha pediram nesta segunda-feira (12) um cessar-fogo "sem demora" na Faixa de Gaza e alertaram o "Irã e seus aliados" contra qualquer "nova escalada" no conflito.

"Os combates devem cessar imediatamente e todos os reféns ainda mantidos pelo Hamas devem ser liberados", afirmaram os governantes dos três países em um comunicado conjunto, seguindo o apelo dos Estados Unidos, Egito e Catar por uma retomada das negociações.

Dez meses depois do ataque do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel, que matou 1.198 pessoas, a campanha de represália israelense provocou pelo menos 39.790 mortes na Faixa de Gaza. 

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Das 251 pessoas que foram sequestradas no dia, 111 permanecem em cativeiro no território palestino, incluindo 39 que teriam sido mortas, segundo o Exército israelense.

"A população de Gaza precisa urgentemente e sem condições da entrega e distribuição de ajuda", afirmam no comunicado.

"Não pode haver mais demora", acrescentaram os governantes, que afirmaram estar "profundamente preocupados com o agravamento das tensões na região".

O movimento islamista Hamas pediu no domingo aos países mediadores a "aplicação" do plano proposto em maio pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para alcançar uma trégua com Israel em Gaza, "ao invés de mais negociações ou a apresentação de novas propostas".

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O conflito ganhou uma nova dimensão após os assassinatos, no final de julho, do comandante militar do Hezbollah libanês, Fuad Shukr, perto de Beirute, e especialmente do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. O regime iraniano afirmou que tem "legalmente o direito de punir" Israel por este ato – não reivindicado – perpetrado em seu território.

França, Reino Unido e Alemanha pediram ao "Irã e seus aliados que se abstenham de ataques que agravariam ainda mais as tensões regionais e comprometeriam a possibilidade de alcançar um cessar-fogo e a libertação dos reféns".

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