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Filha de brasileira deve estar entre reféns do Hamas em Gaza, afirma família

DNA da jovem não foi detectado entre os mortos, o que leva a crer que ela foi raptada

O Liberal

A filha de uma brasileira deve estar entre os 153 reféns do grupo Hamas na Faixa de Gaza, que incluem israelenses e cidadãos estrangeiros. A confirmação da hipóteses ocorreu após uma análise de DNA não identificar a jovem entre as 1.300 vítimas do ataque extremista que ocorreu há uma semana. A informação veio do próprio governo de Israel.

O desaparecimento de Celeste Fishbein, uma babá de 18 anos, ocorreu quando ela estava em um kibutz, uma comunidade rural em Israel, invadido pelo Hamas. A principal suspeita é de que tenha sido sequestrada pelos membros do grupo extremista.

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Nos últimos dias, os familiares têm empreendido esforços para obter informações sobre a localização de Celeste, investigando hospitais e centros de informações em Israel. Entretanto, a análise de uma amostra de DNA de sua mãe, confrontada com os corpos das vítimas do ataque, revelou que ela deve ser uma das reféns mantidas pelo Hamas, conforme confirmado pelas autoridades israelenses.

Jovem trabalhava como babá próximo à Faixa de Gaza 

Mario Ricardo Fishbein, tio de Celeste, expressou preocupação, afirmando que a jovem trabalhava como babá próximo à Faixa de Gaza e que seu telefone foi localizado na região. Isso levou à dedução de que ela foi feita refém pelo Hamas, possivelmente junto com seu namorado. Ele mantém a esperança de que ela esteja a salvo, apesar de estar nas mãos desse grupo extremista. Infelizmente, muitas pessoas perderam a vida no ataque.

Fishbein também compartilhou a angústia da família, revelando que alguns membros conseguiram escapar do ataque escondendo-se em um bunker. "A minha mãe de 94 anos, a cuidadora dela, a minha irmã e o meu sobrinho estavam em casa quando. Eles ficaram por 20 horas trancados ali para escapar do ataque, enquanto terroristas faziam de tudo para exterminá-los", relatou Fishbein em entrevista ao UOL.

O tio de Celeste ainda destacou que a família manteve contato com a jovem pelo WhatsApp, mas perderam o contato com ela quando o restante da família foi resgatado.

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