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EUA têm histórico de ataques a presidentes e candidatos presidenciais; veja quais foram

O ataque contra o ex-presidente Donald Trump, no último sábado (13), durante um comício na Pensilvânia, destaca um lado sombrio e até "recorrente" da política americana.

Luciana Carvalho

O recente ataque contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício na Pensilvânia, destaca um lado sombrio e recorrente da política americana. O evento do último sábado (13/07), foi marcado por tensão e medo após Trump ser atingido, configurando mais um incidente violento na história política dos Estados Unidos.

Eventos como este lembram o histórico de violência política que assombra líderes políticos nos EUA há séculos. Desde presidentes até candidatos, muitos enfrentaram ameaças letais que, em alguns casos, resultaram em morte.

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Veja algumas tentativas contra presidentes e candidatos presidenciais dos EUA:

Donald Trump

Durante a campanha de Trump em 2016, um cidadão britânico de 20 anos tentou pegar uma arma de um policial em um comício republicano em Las Vegas. Mais tarde, ele disse à polícia que estava tentando matar Trump e se declarou culpado.

Robert F. Kennedy

Sirhan Sirhan atirou e matou Robert F. Kennedy, então candidato nas primárias democratas, em Los Angeles, em 5 de junho de 1968, menos de cinco anos após o assassinato de seu irmão mais velho, John F. Kennedy. Sirhan foi condenado à prisão perpétua. O filho de Kennedy, Robert F. Kennedy Jr., concorre como candidato presidencial independente em 2024.

John F. Kennedy

Em 22 de novembro de 1963, Lee Harvey Oswald atirou e matou o presidente em Dallas, Texas. O assassinato continua a gerar debates sobre se Oswald agiu sozinho, especialmente depois que ele foi morto pelo dono de restaurante Jack Ruby, dois dias depois.

Theodore Roosevelt

Roosevelt era um ex-presidente que fazia campanha para retornar à Casa Branca quando foi baleado durante um discurso em Milwaukee, em 14 de outubro de 1912. Protegido pelo texto de 50 páginas de seu discurso e um estojo de óculos no bolso, ele sobreviveu e continuou na disputa presidencial, perdendo para Woodrow Wilson. O suposto atirador, John Schrank, foi considerado legalmente insano e ficou internado até sua morte.

William McKinley

McKinley foi baleado em Buffalo, Nova York, em 6 de setembro de 1901, e mais tarde morreu por conta dos ferimentos, elevando o vice-presidente Roosevelt à Casa Branca. O anarquista Leon Czolgosz foi condenado pelo assassinato e sentenciado à morte.

Ronald Reagan

Em 30 de março de 1981, John Hinckley Jr. disparou seis tiros contra o então presidente em Washington, atingindo Reagan e três outras pessoas. O presidente ficou gravemente ferido, mas se recuperou após uma cirurgia de emergência. As outras três vítimas também sobreviveram. Hinckley foi imediatamente preso e mantido sob cuidados psiquiátricos institucionais até 2016, 12 anos após a morte de Reagan.

Gerald Ford

Lynette “Squeaky” Fromme, uma seguidora do líder do culto Charles Manson, tentou atirar em Ford em Sacramento, Califórnia, em 5 de setembro de 1975. Três semanas depois, Sara Jane Moore disparou contra Ford em São Francisco.

James Garfield

Garfield foi baleado em Washington, em 2 de julho de 1881. Ele morreu devido a complicações dos ferimentos dois meses depois. O escritor e advogado Charles Guiteau foi condenado pelo crime e sentenciado à morte.

Abraham Lincoln

Lincoln foi baleado e morto em Washington em 14 de abril de 1865, por John Wilkes Booth, um conhecido ator e simpatizante dos Confederados, que foi morto após uma caçada humana que durou quase duas semanas.

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