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Esqueleto de 'vampiro' é encontrado na Polônia com foice no pescoço e cadeado no pé

Ossada de uma jovem de 18 anos, apelidada de “Zosia”, indicam um antigo medo de que ela pudesse “retornar dos mortos” e detalhes sobre a crença de vampiros

Hannah Franco

Em um campo próximo à vila de Pien, conhecido atualmente como “Campo dos Vampiros”, na Polônia, arqueólogos encontraram o esqueleto de uma jovem de 18 anos, com uma foice posicionada sobre o pescoço e um cadeado no pé. Os artefatos, segundo cientistas, indicam um ritual para impedir que ela "voltasse dos mortos".

🧛‍♂️ Batizada de "Zosia", a jovem era parte de um cemitério peculiar onde cerca de 100 corpos foram enterrados com objetos e posições incomuns, sugerindo que eram considerados "vampiros" pela comunidade. A área ficou conhecida como "Campo dos Vampiros" e tem sido objeto de estudo por arqueólogos da Universidade Nicolau Copernico.

A descoberta arqueológica na Polônia trouxe à tona detalhes sobre as práticas funerárias do século XVII, especialmente no que diz respeito a medidas extremas tomadas para “proteger os vivos” de pessoas vistas como ameaças sobrenaturais.

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O esqueleto de Zosia apresenta sinais de uma posição social elevada, visto que foi enterrada com um raro gorro de seda. A pesquisa com o arqueólogo Oscar Nilsson recriou digitalmente o rosto dela, com traços que sugerem olhos azuis e cabelos curtos.

👉 Além disso, características físicas incomuns foram encontradas — uma anomalia no osso esterno, que, na época, podia ser interpretada como um presságio ou marca de “perigo”.

Para alguns pesquisadores, essas marcas reforçavam a desconfiança em torno de Zosia, vista como uma possível ameaça à comunidade. Uma série de documentários sobre o “Campo dos Vampiros” será lançada pela Sky History, apresentando detalhes dessas descobertas.

*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web em OLiberal.com)

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