MENU

BUSCA

Dezenas de milhares de pessoas fugiram dos bombardeios no Líbano, afirma ONU

Israel bombardeou alvos do Hezbollah durante a madrugada desta terça-feira

Agence France-Presse (AFP)

A ONU expressou grande preocupação com a "escalada violenta de hostilidades entre Israel e Hezbollah" no Líbano, onde "dezenas de milhares" de pessoas fugiram da violência no início da semana.

"Estamos extremamente preocupados com a grave escalada de ataques que testemunhamos ontem (segunda-feira). Dezenas de milhares de pessoas se viram obrigadas a abandonar suas casas ontem e durante esta madrugada. O número não para de aumentar", disse o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Matthew Saltmarsh, em Genebra.

VEJA MAIS

Governo condena ataques no Líbano e diz para brasileiros deixarem área
Israel intensificou campanha militar contra Hezbollah na última semana

Celso Amorim: Ataque de Israel ao Líbano é revoltante; Itamaraty deve retirar brasileiros
Mais de 250 pessoas morreram no ataque de Israel nesta segunda-feira (23)

Sobe para 492 o número mortos em ataques israelenses no Líbano
Ministério da Saúde libanês afirma, ainda, que 5 mil pessoas ficaram feridas

"É uma região que já foi devastada pela guerra e um país que conhece muito bem o sofrimento", acrescentou.

Israel bombardeou alvos do movimento islamista pró-Irã Hezbollah no Líbano durante a madrugada desta terça-feira, um dia após os intensos bombardeios que deixaram quase 500 mortos, o que aumenta os temores de um grande conflito regional quase um ano após o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas.

"O preço pago pelos civis é inaceitável e a proteção dos civis e das infraestruturas civis no Líbano é primordial. O direito humanitário internacional deve ser respeitado. É urgente acabar com as hostilidades", disse o porta-voz do ACNUR.

"Estamos extremamente alarmados com a escalada violenta das hostilidades entre Israel e o Hezbollah e apelamos a todas as partes que cessem imediatamente a violência e garantam a proteção dos civis", declarou a porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani.

Mundo