MENU

BUSCA

Criadora do ChatGPT é acusada de roubo de dados

A Microsoft, que planeja investir 13 bilhões de dólares na OpenAI, também foi citada como ré

O Liberal

A criadora do ChatGPT, a OpenAI, é acusada de roubo de informações pessoais para treinar modelos de Inteligência Artificial (IA). As alegações estão contidas em um processo de grupo anônimo que busca transformar o caso. O processo foi aberto em um tribunal de São Francisco, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (28). 

Ao todo, são 157 páginas de ações que afirmam que a empresa violou as lei de privacidade ao acessar, de forma ilícita, dados privados dos usuários e de aplicativos integrados ao ChatGPT. Mais de 300 bilhões de palavras da internet foram extraídas secretamente pela OpenAI, incluindo informações pessoais coletadas sem consentimento. 

VEJA MAIS

Criadores da IA alertam que tecnologia pode exterminar humanidade
Carta de apenas 22 palavras foi assinada por grupo de 350 executivos, pesquisadores e engenheiros especialistas na tecnologia

ChatGPT: Software inova com inteligência artificial, mas acende alerta sobre o futuro de profissões
O sistema, mais rápido e completo que outras tecnologias, desempenha funções com mais precisão, antes realizadas apenas por seres humanos capacitados

Meta anuncia Inteligência Artificial própria para competir com ChatGPT
Empresa vai autorizar acesso de pesquisadores à ferramenta para identificar riscos e soluções

Os autores do processo são descritos apenas por suas iniciais, temendo represálias e buscam 3 bilhões de dólares em danos, alegando que o número de indivíduos afetados pode chegar a milhões, segundo o escritório de advocacia Clarkson, que representa o grupo. A Microsoft, que planeja investir 13 bilhões de dólares na OpenAI, também foi citada como ré. 

A OpenAI e a Microsoft ainda não se manifestaram sobre o processo. A receita estimada do ChatGPT para este ano é de 200 milhões de dólares.

Mundo