China nega alegação dos EUA de que teria sido procurada pela Rússia para ajudar no conflito
O governo chinês acusou Washington de espalhar "desinformação maliciosa" que poderia impulsionar ainda mais a guerra",
A China desmentiu, nesta terça-feira, 15, as alegações das autoridades norte-americanas de que teria sido procurada pela Rússia para ajudar no conflito contra a Ucrânia. O governo chinês acusou Washington de espalhar "desinformação maliciosa" que poderia "impulsionar ainda mais a guerra".
"Os EUA espalharam repetidamente desinformação maliciosa contra a China, sobre a questão da Ucrânia", disse a embaixada chinesa, em Londres. "A China tem desempenhado um papel construtivo na promoção das negociações de paz. A principal prioridade, agora, é aliviar a situação, em vez de colocar lenha na fogueira, e trabalhar por um acordo diplomático, em vez de agravar ainda mais a situação", concluiu o comunicado chinês.
Horas antes, durante entrevista coletiva, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, também já havia negado a informação. “É completamente falso, é pura desinformação. A China já expôs sua posição sobre a crise na Ucrânia de forma clara e consistente.Exercemos um papel construtivo e avaliamos a situação de maneira imparcial e independente. Difamar a posição da China não é aceitável”, frisou.
O Kremlin, fortaleza russa, também negou que tivesse pedido ajuda da China.
Poucos dias após o começo do conflito, a China lamentou as mortes na Ucrânia e enfatizou que a situação de guerra era "indesejável", mas não reconheceu a ação da Rússia como uma invasão sobre o território ucraniano.