CDC: doses extras são ferramenta importante para aumentar defesas contra a covid
Dados mostram que não vacinados seguem tendo seis vezes mais chance de testar positivo para a covid-19
A diretora do Centro do Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Rochelle Walensky, voltou a defender nesta segunda-feira, 22, as doses de reforço da vacina contra a covid-19. Em coletiva de imprensa, a dirigente apontou que as injeções são uma "ferramenta importante pública para aumentar as defesas contra o vírus", e sugeriu que todos os adultos americanos que tenham a vacina à sua disposição sejam imunizados.
Walensky apontou que as doses de reforço vêm gerando menos reações adversas, normalmente. Segundo a diretora, dados mostram que não vacinados seguem tendo seis vezes mais chance de testar positivo para a covid-19 do que os que se vacinaram.
O infectologista e principal conselheiro médico da Casa Branca, Anthony Fauci, apresentou uma série de estudos mostrando como a imunização com terceiras doses de vacinas da Pfizer em parceria com a BioNTech aumentou a imunidade. Entre os países, Fauci apontou o Brasil, além de Reino Unido e Israel como locais no qual parte da população recebeu as injeções extras e tiveram sucesso em reduzir a circulação do vírus.
Na coletiva, dirigentes garantiram que os adultos elegíveis terão à sua disposição as doses extras. No caso da Pfizer, a vacina será aplicada seis meses depois da segunda dose. Já no caso da Johnson & Johnson, as injeções ficam disponíveis após dois meses da dose única.
Em uma questão sobre as novas medidas de restrição adotadas na Europa para buscar conter o vírus e a possibilidade do mesmo ocorrer nos EUA, os representantes descartaram a ideia, e indicaram que o país possui as "ferramentas necessárias" para conter o vírus, o que inclui a vacinação.
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