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Casamento por teleconferência passa a ser permitido

Cerimônia virtual em Nova York chega em um momento em que compartilhar plano de saúde é importante

Agência Estado

Nova-iorquinos que viram seus planos frustrados pela pandemia de coronavírus já podem preparar as alianças: no Estado mais afetado dos EUA, o vírus não impede ninguém de casar. O governador, Andrew Cuomo, anunciou no fim de semana que casamentos serão permitidos por teleconferência, ou seja, utilizando serviços como Skype ou Zoom.

"Cerimônias de casamento virtuais. Não há desculpa agora quando a questão é casar. Sem desculpa. Você pode fazer isso por Zoom. Então, sim ou não?", brincou Cuomo, ao dizer que assinaria uma ordem executiva com a medida.

A decisão foi tomada depois que Cuomo anunciou que a paralisação do Estado, que tem mais de 114 mil mortes em decorrência da covid-19, será estendida ao menos até 15 de maio. Os nova-iorquinos vivem há quase 40 dias sob isolamento e o relaxamento das medidas deve ser gradual.

A oficialização do casamento tem os efeitos legais que muitos casais buscam, como o direito a compartilhar plano de saúde. Por isso, um condado em Ohio passou a autorizar casamentos por teleconferência em casos específicos, como dificuldades com plano de saúde ou quando um dos noivos é um profissional da área da saúde. O Estado de Colorado também adotou medidas semelhantes às de Nova York.

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