Calendário astronômico de 2025: saiba quando observar eclipses, superluas e chuvas de meteoros
Ao todo, este ano terá 12 chuvas de meteoros, quatro eclipses, três superluas e o periélio e o afélio da Terra
O ano de 2025 promete ser um espetáculo para os amantes da astronomia. Com uma programação repleta de fenômenos celestes, o céu será palco de eclipses, superluas e chuvas de meteoros. Entre os destaques, estão 12 chuvas de meteoros, quatro eclipses, três superluas, três cometas e eventos como o periélio e o afélio da Terra. Confira os principais fenômenos e prepare-se para observá-los.
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O ano contará com 12 chuvas de meteoros relevantes, de acordo com o Observatório Real de Greenwich. Entre os destaques estão as Perseidas, com até 150 meteoros por hora no pico de 12 de agosto, e as Geminídeas, que alcançarão um número semelhante no dia 14 de dezembro. Veja as principais datas:
- Quadrantidas: pico entre 3 e 4 de janeiro (120 meteoros/hora).
- Líridas: pico em 22 de abril (18 meteoros/hora).
- Eta Aquáridas: pico em 5 de maio (40 meteoros/hora).
- Delta Aquáridas e Alfa Capricornídeos: pico conjunto em 30 de julho, com 25 e 5 meteoros/hora, respectivamente.
- Perseidas: pico em 12 de agosto (150 meteoros/hora).
- Dracônidas: pico em 8 de outubro (10 meteoros/hora).
- Oriônidas: pico em 22 de outubro (15 meteoros/hora).
- Leônidas: pico em 17 de novembro (15 meteoros/hora).
- Geminídeas: pico em 14 de dezembro (120 meteoros/hora).
- Úrsidas: pico em 22 de dezembro (10 meteoros/hora).
Cometas
Três cometas serão destaque em 2025:
☄️ C/2024 G3 (ATLAS): visível em janeiro, com pico de brilho no começo do mês. Pode ser observado com binóculos no final da madrugada.
☄️ 24P/Schaumasse: entre dezembro e janeiro de 2026, com brilho máximo em janeiro de 2026.
☄️ 210P/Christensen: melhor visualização em novembro, no final da madrugada.
Periélio e afélio
Logo no início do ano, no dia 4 de janeiro, às 10h28 (horário de Brasília), a Terra alcançará o periélio, ponto em que estará mais próxima do Sol, a cerca de 147 milhões de quilômetros de distância. Nesse momento, o Sol parecerá maior, pois seu diâmetro aparente atinge o valor máximo no ano.
Já no 3 de julho, às 16h54, ocorrerá o afélio, quando a Terra estará no ponto mais distante de sua órbita, a 152 milhões de quilômetros do Sol. Nessa ocasião, o Sol parecerá menor, e a Terra atingirá sua menor velocidade orbital do ano.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)