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Brasileira acusa filho de presidente da Corte espanhola de estupro

Ela afirmou ter sido estuprada pelo advogado Cándido Conde Pumpido Varela e outros dois suspeitos

O Liberal

O filho do presidente do Tribunal Constitucional espanhol, o equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil, está no centro de um escândalo sexual. O advogado Cándido Conde Pumpido Varela, 35 anos, é acusado por uma garota de programa brasileira de tê-la estuprado, com outros dois suspeitos.

O caso é investigado pela Polícia Nacional da Espanha. A mulher, de 26 anos, que não teve a identidade revelada, foi encaminhada ao Hospital La Paz, onde passou por exames. Ela afirmou ter sido violentada pelos três suspeitos, que teriam também roubado o passaporte dela.

Segundo o jornal El Mundo, da Espanha, a vítima contou ter sido chamada por Varela e os outros dois homens à casa do advogado. Lá, os suspeitos descumpriram o que havia sido previamente acordado no programa e a obrigaram a realizar práticas sexuais sem consentimento.

Os três suspeitos acabaram presos na última sexta-feira (3), mas foram soltos nesse domingo (5). Para o juiz da 44ª Corte de Instrução de Madri, responsável pelo caso, as imagens das câmeras de segurança da residência destoam das informações fornecidas pela suposta vítima.

Segundo o magistrado, nas imagens, os envolvidos são vistos num dos quartos do local por um longo período de tempo, “entrando e saindo, bebendo”. Para ele, “Não há situação semelhante à descrita (pela reclamante)”. Os homens não receberam nenhuma medida cautelar.

O advogado de Varela alegou que a mulher fez a denúncia por causa de uma desavença. Segundo ele, o cliente e a moça se conheceram durante uma festa e que, depois de visitar a casa do acusado, ela se recusou a ir embora. Depois de discutir, ela ameaçou Varela e afirmou que chamaria a polícia e divulgaria o ocorrido.

A defesa do acusado sustenta que a alegação é falsa e que as imagens dos circuitos externo e interno da residência podem comprovar. Varela anunciou que vai processar a brasileira por apresentar falsa denúncia.

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