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Bomba explode dentro de escola e deixa 35 feridos, sendo 15 em estado grave

As investigações ainda estão em andamento, mas a polícia responsabilizou os estudantes pela explosão

O Liberal

Um incêndio causado pela explosão de uma bomba caseira feriu pelo menos 35 pessoas, em sua maioria estudantes, dentro de uma escola secundária em Santiago, Chile, nesta quinta-feira (24/10).

O incidente ocorreu no Internato Nacional Barros Arana (INBA), localizado na região central da capital. Entre os feridos, quatro estão em estado crítico e correm risco de morte, enquanto outros 11 foram internados em estado grave, conforme informações fornecidas pelas autoridades locais.

De acordo com relatos preliminares, o incêndio começou no banheiro da escola, onde um grupo de alunos estava manipulando materiais inflamáveis para fabricar bombas incendiárias, conhecidas como coquetéis Molotov. Esses artefatos seriam supostamente utilizados em uma manifestação estudantil planejada para aquele dia. A explosão ocorreu durante a fabricação desses dispositivos, espalhando rapidamente as chamas pela área.

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As equipes de emergência foram acionadas de forma imediata. O Corpo de Bombeiros de Santiago mobilizou vários caminhões e, com o apoio de 18 ambulâncias, conseguiu controlar o fogo e prestar os primeiros socorros às vítimas ainda no local.

Segundo os bombeiros, dentro do banheiro onde o fogo começou, foram encontrados diversos materiais usados para confeccionar os artefatos incendiários, como garrafas de vidro e galões de combustível. As autoridades acreditam que a combinação desses elementos tenha gerado uma acumulação de gases, levando à explosão que resultou no incêndio.

Outra Versão

As investigações ainda estão em andamento, mas a polícia responsabilizou os estudantes pela explosão, informando que o objetivo deles era utilizar coquetéis Molotov para realizar "atos de desordem" e "lançamento de elementos explosivos na via pública" durante uma manifestação.

O local foi isolado para a realização de perícias, e as autoridades não descartam que outros envolvidos no incidente possam ser responsabilizados criminalmente.

A escola foi evacuada após o início das chamas, e os estudantes foram encaminhados para hospitais próximos. Muitos sofreram queimaduras de diferentes graus e inalaram fumaça, o que agravou o estado de saúde de alguns. Quatro deles, em estado crítico, estão sendo tratados em unidades de terapia intensiva, enquanto os demais feridos recebem tratamento para queimaduras e problemas respiratórios.

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