Biden anuncia sanções, mas diz que não vai enviar soldados para lutar contra russos
Presidente norte-americano afirma que ‘Putin escolheu essa guerra e agora ele e seu país suportarão as consequências’
Em pronunciamento na tarde desta quinta-feira (24), o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou mais sanções contra a Rússia, semelhantes às que o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou em Londres, em retaliação da invasão de Vladimir Putin à Ucrânia, como restrições de transações do governo russo em moedas estrangeiras e bloqueios aos ativos dos quatro grandes bancos russos, incluindo o VTB. Joe Biden anunciou as medidas em um discurso na Casa Branca. As informações são da Folha de S.Paulo.
Os bancos russos terão patrimônio nos EUA congelado. As quatro instituições somam, juntas, US$ 1 trilhão em ativos. "Vamos limitar a capacidade da Rússia de fazer negócios envolvendo dólares, euros, libras e ienes", disse.
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Igual ao colega britânico, Biden atacou o presidente russo: "[Vladimir] Putin é o agressor. Putin escolheu essa guerra e agora ele e seu país suportarão as consequências", alertou.
Mas Biden reafirmou que não vai mandar soldados para lutar contra os russos no campo de batalha, porém, tem prometido dar apoio ao país invadido para que não perca território.
Nova União Soviética
Para Joe Biden, Putin quer reorganizar territorialmente a antiga União Soviética. Ou seja, a ação militar não deve parar na Ucrânia. “Putin será um pária no cenário internacional”, disse Biden. “A escolha de Putin de fazer uma guerra totalmente injustificável contra a Ucrânia deixará a Rússia mais fraca e o resto do mundo mais forte.”
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