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Babá é presa após enterrar o próprio filho no jardim de sua casa

Chiara Petrolini foi presa após dois corpos de recém-nascidos serem encontrados enterrados no jardim de sua residência em Traversetolo, na Itália. Exames de DNA indicaram que ela era a mãe de uma das crianças.

Beatriz Rodrigues

Uma babá e estudante de Direito de 22 anos foi presa após os corpos de dois recém-nascidos serem descobertos enterrados no jardim de sua residência em Traversetolo, na Itália. Segundo informações divulgadas pelo jornal britânico "The Mirror" nesta quarta-feira (18/9), exames de DNA indicaram que ela era a mãe de uma das crianças mortas.

Chiara Petrolini estava passando férias com os pais em Nova York, nos Estados Unidos, quando a investigação foi iniciada, após o cachorro de sua avó desenterrar um dos corpos do jardim. Na semana passada, um segundo cadáver foi localizado após as autoridades vasculharem toda a área externa.

Suspeita de infanticídio, Petrolini está sob custódia e sendo investigada por homicídio voluntário premeditado, além de ocultação de cadáver.

Segundo a imprensa local, a estudante de Direito teria escondido a primeira gravidez até entrar em trabalho de parto no banheiro da sua casa, no último dia 7 de agosto. Pouco depois, ela teria supostamente enterrado o recém-nascido em seu quintal, antes de viajar de férias para os Estados Unidos.

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Segundo um relatório de autópsia vazado à imprensa, uma das crianças descoberta tinha vestígio de terra nos pulmões, indicando que ela havia sido enterrada quando ainda estava viva. A causa da morte do segundo corpo descoberto ainda não foi determinada.

Conforme uma reportagem do jornal italiano "La Stampa", Chiara fez de tudo para esconder a gravidez dos amigos e do namorado, chegando a reduzir significativamente sua ingestão de alimentos para manter a forma na medida em que a gravidez avançava.

O promotor de Justiça de Parma, que preferiu não se identificar, contou que até onde se sabe, a mulher agiu sozinha. “Até onde sabemos, as gravidezes ocorreram em segredo e sem o conhecimento da família, namorado ou amigos. Parece que nenhum hospital sabia das gestações, mas as investigações continuam”, informou.

(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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