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Após invasão de Kursk, presidente de Belarus pede que Rússia e Ucrânia encerrem guerra

Lukashenko afirmou que apenas 'pessoas muito importantes de origem norte-americana' querem que a guerra entre Ucrânia e Rússia prossiga

Lucy Papachristou e Tom Balmforth / Reuters

A Rússia e a Ucrânia deveriam negociar para encerrar seu conflito e evitar que a guerra atinja o território de Belarus, afirmou nesta quinta-feira (15/08) o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, importante aliado de Vladimir Putin, em entrevista a uma emissora de televisão russa.

O comentário de Lukashenko ocorre em meio à incursão ucraniana contra a Rússia, iniciada no dia 6 de agosto, quando milhares de soldados sob o comando de Kiev invadiram a fronteira oeste da Rússia, causando um grande embaraço para o alto escalão militar de Putin. 

Lukashenko afirmou que apenas "pessoas muito importantes de origem norte-americana" querem que a guerra entre Ucrânia e Rússia prossiga.   

Segundo ele, o Ocidente está incentivando a Ucrânia a lutar porque quer que os países "destruam um ao outro". Trechos da entrevista foram publicados no website da Presidência bielorrussa. 

Rússia deve aumentar defesa nas fronteiras

A Rússia afirmou nesta quinta-feira que vai aumentar suas defesas nas fronteiras, após centenas de milhares de pessoas terem de deixar a região de Kursk. Kiev disse que suas forças avançaram 35 quilômetros dentro do território russo na semana passada e que seguem ganhando terreno. 

Sem apresentar provas, Lukashenko sugeriu que Kiev pode ter planos de atacar Belarus. Segundo ele, Minsk não permitirá que tropas ucranianas "coloquem os pés em nosso país". O Exército ucraniano não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre o assunto. 

"Vamos sentar à mesa de negociações e encerrar essa briga", disse. "Nem o povo ucraniano, nem os russos, nem os bielorrussos precisam dela. Eles (Ocidente) precisam."  

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