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Presidente da Uganda diz que África deve se unir para salvar o mundo da homossexualidade

Líder político acredita que os países africanos devem rejeitar a prática sob risco para a procriação

Emilly Melo

O presidente da Uganda, Yoweri Museveni, declarou, no último domingo (2), que os países africanos devem se unir para “salvar o mundo da homossexualidade”. O evento, promovido pelo parlamento de Uganda, contou com delegações de 22 países da África

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“A África deve fornecer a liderança para salvar o mundo dessa degeneração e decadência, que é realmente muito perigosa para a humanidade. Se pessoas do sexo oposto pararem de se apreciar, como a raça humana será propagada?”, questionou Yoweri Museveni.

Museveni ressaltou que as nações africanas devem “rejeitar a promoção da homossexualidade”, sob alegação de que a comunidade LGBTI+ representa perigo para a procriação.

O discurso de Museveni sugere que ele deve sancionar o projeto de lei anti-LGBTI+, aprovado pelo parlamento de Uganda no último mês. A nova legislação estabelece uma série de punições contra a comunidade no país, que inclui prisão perpétua e até pena de morte.

A comunidade internacional e órgãos de defesa dos direitos humanos manifestaram críticas ao projeto. 

“Os direitos em jogo incluem os direitos à liberdade de expressão e associação, liberdade, privacidade, igualdade e proteção contra discriminação e tratamento desumano e degradante”, disse o Observatório de Direitos Humanos da ONU, que pediu que o projeto fosse vetado.

(*Emilly Melo, estagiária sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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